Descrição
Marcelo Pereira Rodrigues, com mais esta obra, se reinventa ao conferir maior alcance vital e gráfico aos pequenos atos do cotidiano que, às vezes, podem soar como um “triste admirável mundo novo”, expressão de sua autoria que encerra a crônica A Morte do Álbum. Mantendo-se firme ao seu estilo ácido e paradoxalmente hilário, fisga o leitor com sua lucidez filosófica ao conferir um olhar novo aos mínimos gestos humanos que, em sua ótica, apresentam-se como material para indagações e pensamentos densos, seguindo a trilha do pensamento do filósofo contemporâneo Zygmunt Bauman: “Se quisermos tornar verdadeiramente familiares coisas que parecem familiares, é preciso antes de mais nada fazê-las estranhas”.
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